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sexta-feira, abril 19, 2024
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    Críticas de Bolsonaro alimenta ‘disse me disse’ entre Executivo e Judiciário

    NO TAPETÃO

    O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (09) que o resultado das eleições presidenciais de 2022 “já está certo” por meio de fraude, e que cabe ao povo cobrar por transparência. “A gente vai deixar entregar isso? Queremos transparência. Se as eleições, essa eletrônica, fossem honestas, por que o mundo não adota isso aí? Será que somos os melhores da tecnologia? Está na cara que aqui é para voltar a quadrilha de sempre ao poder”, alegou. Com isso, o presidente da República deixa claro que não desistirá da briga pelo voto impresso e auditável, em discussão no Congresso Nacional.

    VOTO IMPRESSO

    O presidente Jair Bolsonaro não poupou em suas críticas o ministro Luís Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro chamou Barroso de “idiota” e “imbecil” ao falar sobre os argumentos contrários do magistrado contra a aprovação do voto impresso. A declaração foi feita a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. “Se nós queremos uma maneira a mais para mostrar transparência, porque o Barroso é contra? Não é porque ele defende aborto não, não é porque ele quer defender redução da maioridade por estupro de vulnerável. Um cara que quer liberar as drogas, um cara que defendeu um terrorista assassino italiano, Cesare Battisti, esse é o perfil de Barroso que está à frente das eleições”, disparou.

     SAIU EM DEFESA

    Quem Saiu em defesa do ministro Luís Barroso foi o ministro Marco Aurélio, decano do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele criticou as ofensas dirigidas ao seu colega de Corte pelo presidente Jair Bolsonaro. Marco Aurélio também condenou as ameaças de Bolsonaro à realização das eleições de 2022 e afastou a possibilidade de um golpe de Estado. O decano também defendeu a segurança da urna eletrônica e lembrou que Bolsonaro foi eleito com a utilização desse sistema. “O voto impresso, eu já tive oportunidade de me pronunciar, inclusive. Eu atribuo ao que é veiculado a arroubo de retórica. O presidente foi eleito mediante esse sistema, que é o sistema da urna eletrônica, que preserva a vontade do eleitor”, disse Marco Aurélio.

    REVÉS

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) validou a convenção nacional do Patriota que decidiu pelo afastamento, por 90 dias, do presidente do partido, Adilson Barroso. A reunião ocorreu no último dia 24 e o afastamento foi decidido pela maioria dos membros. Parte da legenda alega que Barroso tem feito negociações individuais com Jair Bolsonaro, que pretende se filiar à sigla, sem consultar os demais. Quem assume o comando do partido é Ovasco Resende, antes vice-presidente do Patriota. Agora, o caso deverá ser encaminhado ao conselho de ética da sigla para análise. O julgamento final ficará a cargo da executiva nacional. Da decisão do Tribunal ainda cabe recurso.

    QUEM VOTA NO AZIZ?

    Quem também não escapou das críticas do presidente Bolsonaro foi o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz. “Votar em Omar Aziz… quem vota em Omar Aziz ou é ignorante, ou nasceu naquele lugar. Um cara que desviou 260 milhões da Saúde, investigando a Saúde. Olha pessoal, não foi comprado nada. Então não tem corrupção, ninguém engravida por pensamento quem quer que seja, a não ser Renan Calheiros, que tem um filho com a amante. Esse é um perfil daqueles que estão na CPI. Não todos, né. Desse G7 lá”, declarou o presidente.

    DESINFORMAÇÃO

    O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, discursou nesta sexta-feira (09) durante entrega de espadins aos cadetes da Força Aérea Brasileira (FAB) em Pirassununga, São Paulo. Em sua fala, ele pediu para que os formandos confiassem em seus superiores e na corporação e relatou que “vivemos em tempos de desinformação”. “Vivemos momentos delicados. Estamos silentes e acompanhando a conjuntura atual. Em tempos de desinformação, cresce a necessidade de busca de fontes idôneas. Confiem na cadeia de comando e na lealdade de seus líderes e superiores, eles representam a palavra oficial da Força”, apontou.

    LDO X RECESSO

    Ao contrário do esperado pelo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM/MG), a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) poderá ficar para depois do recesso, previsto para 18 de julho. Membros da Comissão Mista de Orçamento (CMO) pediram adiamento para apresentação de propostas e votação do relatório preliminar à LDO. A votação, que deveria ter acontecido na quinta (8), foi adiada para a próxima segunda-feira (12). A senadora Rose de Freitas (MDB/ES), presidente da CMO, afirmou que “a confusão se deve ao atraso da instalação da comissão”, que ocorreu na quarta-feira (7).

    REFORÇO NO CAIXA

    O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, é um dos estimuladores da privatização da Eletrobras. Para Albuquerque, a capitalização é um anseio da sociedade há duas décadas e vai modernizar o setor elétrico. Segundo ele, esse processo de modernização do setor elétrico foi viabilizado por um trabalho conjunto com o Congresso Nacional, e é uma demanda da sociedade brasileira há 20 anos. “A capitalização renderá cerca de R$62 bilhões, e R$25,5 bilhões serão para reduzir encargos que encarecem as contas de luz, que é uma preocupação permanente do governo. Nossas planilhas mostram uma redução da tarifa de energia, fruto dessa capitalização ao longo dos próximos anos, na ordem de 6% a 7%”, afirmou.

    APARTAMENTOS FUNCIONAIS

    Causou polêmica o pregão eletrônico do Senado para a substituição de móveis que, segundo o edital em andamento, estão sem condições de uso nas casas de senadores em Brasília – cinco apartamentos funcionais, além da residência oficial da presidência do Senado, ocupada hoje por Rodrigo Pacheco (DEM-MG). O preço total da compra está estimado em até R$ 511.735, ou meio milhão de reais, para trocar móveis das seis unidades. A licitação é por pregão eletrônico e, portanto, o valor da compra deve ser menor do que o máximo estipulado no edital, já que ganha a fornecedora que apresentar o valor mais baixo pelos itens. O valor unitário de cada móvel indica mobiliário de alta qualidade: um sofá de três lugares tem preço estimado em R$ 10,8 mil; um aparador, em R$ 7.600; e um conjunto de mesa de jantar e dez cadeiras tem preço total de R$ 23.697.

     

     

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