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quarta-feira, abril 24, 2024
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    CONCESSÃO DE 30 ANOS: Empresa poderá cobrar R$ 100 por pessoa para entrada no Parque de Chapada

    Cobrança está prevista no edital de concessão e poderá ser aplicada se procedimento for mantido

    Da redação

    A empresa Parques Fundos de Investimento de Participação e Infraestrutura, que ganhou o leilão de concessão do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, poderá cobrar até R$ 100 por pessoa a título de entrada no local.

    A informação consta no edital de concessão do parque. Conforme o documento, a empresa concessionária tem autorização para cobrar ingressos de acesso ao parque de forma gradativa, durante a vigência da concessão, que é de 30 anos.

    O edital revela que no primeiro ano a empresa poderá cobrar até R$ 30 por usuário; no segundo ano o valor pode ser reajustado para R$ 35; no terceiro ano para R$ 45; no quarto ano para R$ 50; e do quinto ano em diante o valor pode chegar a R$ 100 por pessoa.

    De acordo com o documento, só terão direito a desconto nesses valores os moradores de Cuiabá, Várzea Grande e Chapada, que pagarão 25% do valor total. Ou seja, o ingresso de R$ 100 custará R$ 25.

    Já para todos os demais mato-grossenses do interior, parentes e turistas de outros estados e países, a tarifa será cheia, no valor de até R$ 100 a partir do quinto ano de concessão.

    Judicialização

    A concessão, porém, ainda é alvo de disputa judicial. O Governo de Mato Grosso tenta anular o leilão para permitir que a MT Par possa participar do processo e, sendo vencedora, passar a administrar o parque. A primeira decisão judicial, no entanto, foi negada.

    Além disso, o governador Mauro Mendes tem buscado articular em Brasília para que a concessão do parque seja transferida ao Estado.

    Mauro argumenta que a empresa vencedora deverá investir apenas R$ 18 milhões em 30 anos, enquanto o Estado possui dinheiro em caixa para investir R$ 200 milhões em quatro anos.

    O governador também considera abusivos os valores que a concessionária terá permissão de cobrar para o acesso ao parque, trazendo prejuízo ao turismo dos mato-grossenses e de quem vem de fora.

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