O diretor geral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Nilson Fernando Gomes Bezerra, afirmou que a eleição suplementar que será realizada, caso se confirme a cassação da senadora Selma Arruda pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deverá custar cerca de R$ 10 milhões. Ele apontou ainda que o pleito pode ser efetuado juntamente com o processo eleitoral de 2020, caso o trânsito em julgado da ação se dê próximo ao mesmo.
O Pleno do TRE cassou, por unanimidade na última quarta-feira, o mandato da senadora Selma Arruda (PSL), determinando ainda a realização de novas eleições para o cargo. A juíza aposentada era suspeita de ter praticado caixa dois e abuso de poder econômico durante o período de pré-campanha e campanha eleitoral do pleito de 2018.
“A ideia é que ela custe algo em torno da metade do que custaria uma eleição municipal, algo em torno de R$ 10 milhões. Se a decisão do TSE for próxima às eleições de 2020, as duas podem ser feitas juntas. Se for em 2019, terá que ser feita uma específica, focada somente no Senado”, afirmou Nilson Bezerra.
De acordo com o diretor-geral do TRE, a realização de novas eleições é prática corriqueira no tribunal. A corte realizou nos últimos cinco anos cinco delas, em municípios do Estado. No entanto, ele avaliou que um novo pleito ao Senado seria um pouco mais complicado, por envolver todo Mato Grosso.
“Fizemos ao longo desses dois anos, cinco renovações de eleições para prefeitos e vice-prefeitos, em cinco municípios. É algo corriqueiro para a gente. Claro que esta seria muito mais difícil, por envolver todo o estado de Mato Grosso”, disse.
Crédito: Hiper Notícias
