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quinta-feira, março 28, 2024
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    Sem aviso prévio

    Quando recentemente, a fisioterapeuta mato-grossense Talyssa de Oliveira, caiu do terceiro andar de um hotel no Rio de Janeiro, a atenção foi voltada para os riscos do sonambulismo.

    Não ficou bem claro se o sonambulismo é uma doença ou se é sintomas de outras doenças. Veja o que diz a respeito o Dr. Lucas Bello – Site MidiaNews de 08.03.2021: “Como as causas são múltiplas, cada caso é um caso. Mas o que tem que ser feito, e o que valeria para todos, é evitar a privação de sono, evitar ingerir bebida alcoólica antes de dormir, tratar problemas de ronco e apneia do sono, ver se algum medicamento que está tomando pode interferir”.

    Prossegue o Dr. Bello – Geralmente, ele acontece durante a fase de sono profundo. Normalmente, esse estágio se dá na primeira metade da noite. O sonambulismo se caracteriza pela execução de alguns movimentos, tarefas ou mesmo da pessoa caminhar enquanto dorme. Isso é algo que devemos lembrar sempre, a pessoa está dormindo, ela não tem consciência de nada. Durante uma crise de sonambulismo a pessoa sai da cama, pode andar pela casa, e temos casos em que pegam carros para dirigir. No outro dia não lembram do que aconteceu. Durante essa fase ela pode até estar com os olhos meio entreabertos e falar algo, mas ela não está acordada

    O que deve ser feito ao se deparar com uma pessoa assomada pelo sonambulismo, enfatiza o referido especialista: –  Os leigos falam que não se pode acordar uma pessoa sonâmbula. Não é que não pode, é que, se por acaso ela for acordada, poderá estar em um estado confusional. Pode se debater ou se tornar agressiva. O que tem que ser feito é, com cuidado, levar a pessoa de volta para a cama –.

    Você meu caro leitor deve estar se perguntando, onde o Renato vai chegar com o rumo desta proza sobre um assunto tão insólito. Pois é né! Eu já tive dois episódios de sonambulismo. Um deles ocorreu, há muitos anos, e o outro é mais recente, hilário e poderia ter outros desdobramentos.

    – Em me lembro que fui me deitar e vesti uma destas cuecas anatômicas que retirei posteriormente, por estar me incomodando. Acordei, as 02:00 horas da manhã, no piso térreo do prédio (P2) só de camiseta. Eu tinha aberto a porta do apartamento, chamado e entrado no elevador, descido até o térreo onde acordei confuso, mas voltei, em seguida, assustado para o apartamento -.

    Depois do primeiro episódio de sonambulismo eu fui ao médico que me disse, após perguntar se eu tinha outros casos na família, que não encontrou nada que o justificasse e que isto era episódico. Entretanto, por cautela, retirei chaves das portas de saída, coloquei telas de segurança em todas as janelas do meu apartamento. Vai lá que eu levante à noite querendo voar e vá visitar São Pedro antes da hora!

    Portanto, meu caro leitor, este testemunho é para dizer que o sonambulismo é mais comum do que se imagina.

    Este meu depoimento é para servir de alerta às pessoas que, por vezes, tentam minimizar ou fazer piada do que é grave.

    E deixar claro que uma das melhores armas do mundo é a informação que serve para tirar os antolhos dos nossos olhos e nos guiar para as certezas deste mundo tão incerto.

    Pelo sim e pelo não, acho que todas as pessoas que moram apartamentos, entre outros cuidados, deveriam colocar telas nas janelas, pois acidentes não dão aviso prévio e o sonambulismo pode ser desencadeado por um “estresse”, além das causas citadas acima, e acometer repentinamente membros de sua família.

    Com a vantagem de que pode deter o impulso de crianças hiperativas ou fascinadas com as alturas. Enfim, o seguro morreu de velho!

    Renato Gomes Nery é advogado.

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