O Poder Discricionário é a prerrogativa que o Poder Público tem na escolha de soluções para a prática de atos administrativos, dentro dos limites da lei. Pressupõe-se que ela estará sempre vinculada a tomar as melhores soluções para os problema da comunidade.
Em artigo recente, já abordei que em Cuiabá tem-se abusado da referida prerrogativa para se tomar as piores soluções. E isto aconteceu ao longo da Avenida Fernando Correa da Costa, entroncamento de Ponte Sérgio Mota e na Avenida da Torres com o acesso ao Bairro Jardim Itália, onde entre a opção de fazer o acesso subterrâneo, se erigiu uns monstrengos imensos de cimento armado, com se eles fossem para tapar o sol e sustentar o peso inteiro do planeta terra.
A Praça Alencastro que faz parte de um conjunto arquitetônico com a Igreja Matriz, Praça de República e o Palácio Alencastro – antiga sede de Governo Estadual que hoje abriga a Prefeitura Municipal. Ela (a Praça Alencastro) é um patrimônio da cidade. Quando cheguei em Cuiabá, no final de década de 60 de século passado, era o point da cidade, onde as pessoas, nos feriados e finais de semanas, iam para lá e ficavam andando em sua volta para encontrar amigos, conhecidos e/ou começar uma deliciosa paquera.
O mesmo e torto critério foi utilizado em outras praças e logradouros da cidade, como na Praça Ipiranga. O aqui exposto, pode ser levado à discussão com os candidatos a prefeitos e vereadores para as eleições de novembro, pois a cidade não pode e nem se deve continuar ser refém da insensatez e o mal feito deve ser inclusive desfeito.
Renato Gomes Nery. E-mail – [email protected] Site – www.renatogomesnery.com.br