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sexta-feira, março 29, 2024
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    Delegado participa de protesto contra lei que interfere no combate ao crime organizado

    O deputado estadual Delegado Claudinei participou, em frente ao Palácio do Planalto, na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), do ato público com juízes, procuradores, promotores, policiais, entre outros, contrários à aprovação pela Câmara dos Deputados da Lei n.º 7.596/2017, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade. Essa manifestação ocorreu também em diferentes regiões do Brasil para demonstrar que a matéria interferirá no combate ao crime organizado.

    O parlamentar, que atuou como delegado de polícia por 17 anos, destaca que a sociedade não pode se calar, pois está havendo uma inversão de valores, em que as instituições que combatem a corrupção e crimes vão ser enfraquecidas com aprovação da lei e o crime organizado, fortalecido.

    “As polícias civis e militares, Poder Judiciário e Ministério Público não podem se calar contra uma lei absurda. Eles querem tirar os poderes de investigação de polícia, o poder de denúncia do Ministério Público, o poder de punição do Poder Judiciário. Isso só interessa aos corruptos, às organizações criminosas. Por isso, estou aqui em Brasília, apoiando essa manifestação e contra este projeto”, ressaltou Claudinei.

    A delegada e representante da Federação e Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Maria do Socorro, também participou do protesto. “Este projeto de lei tem que ser vetado. No mínimo, os dez artigos que afetam diretamente o trabalho das polícias. A Polícia Judiciária vai ficar sem condições de desenvolver um trabalho sério e competente, com apuração total e profunda dos fatos, porque vai estar amordaçada, temerosa, receosa dos ataques que vão vir em decorrência desta lei. Precisamos chamar atenção de nosso presidente para que vete essa lei na sua totalidade e, se não puder, pelo menos aqueles dez artigos que mais nos prejudicam no trabalho para defender a sociedade”.

    Durante o ato, os manifestantes expuseram faixas e cartazes com mensagens de que a proposta do projeto de lei do abuso tornaria estuprador solto e promotor preso, homicida solto e juiz solto, bandido solto e promotor na cadeia, enfraquecimento no combate à criminalidade e, principalmente, o pedido de veto ao presidente da República, Jair Bolsonaro, que terá até o dia 5 de setembro para decidir se aprova ou não o projeto.

     

     

    Da Redação, com informação da Assessoria

    Foto: FABLICIO RODRIGUES

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