Mãe, uma palavra pequena que carrega consigo significados múltiplos, enormes, como amar, cuidar, acompanhar, guiar, proteger com todo o coração e devoção a seus filhos. Esse é um ‘título’ que não se obtém estudando, mas sim no dia a dia, que é quando se aprende o que é, literalmente, padecer no paraíso, especialmente quando a rotina desses cuidados deve ser dividida com o ofício, com a lida diária das mais diversas profissões. Na magistratura, a vice-presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas, mãe de três filhos e avó de três netos, sempre conciliou o trabalho com a maternidade. Conquistou seu espaço e vê a força que a mulher/mãe tem para assumir os mais variados papéis.
“A mulher assumiu papéis relevantes e de várias naturezas. Quando ela entrou no mercado de trabalho, entrou para valer, não abdicou em momento nenhum do seu papel de mãe, pelo contrário, ela conseguiu conjugar todos esses elementos e isso não era fácil, principalmente para aquelas que abraçaram a carreira da magistratura. A mulher não vê o fato de ela ser mãe como uma carga, que a impede de ir para o mercado de trabalho. Ela enxerga que o filho é um complemento da vida dela, que veio para realizá-la enquanto ser humano e enquanto gênero feminino, mas não como um entrave e isso é o que é mais bonito”, recorda.
Esse amor sublime, que transcende qualquer explicação também pode ser refletido e sentido quando se tem netos, como é o caso de Maria Helena Póvoas. Há quase duas semanas a família revive esse sentimento por meio da netinha que chegou e inundou a família com esse nobre sentimento. A magistrada diz que com os netos pode-se rememorar “aquele delicioso sabor de quando nossos filhos chegaram pequeninos em nossos braços, aquele sentimento fabuloso da maternidade, um momento único e magnífico que é a chegada de um filho e os netos reavivam essas memórias.”
Memórias que se misturam à rotina em meio ao cuidado com os filhos, que demonstram a fibra de mulheres/mães, guerreiras, que não abrem mão da maternidade, mas que também fazem questão de saírem de casa para trabalhar. “A mãe tem um dos papéis mais bonitos em todo o contexto da sociedade. Fico muito feliz em ver que rompemos barreiras, que cada qual dá a sua contribuição dentro do seu campo de atuação. Deixo meu abraço fraternal às mães magistradas, às servidoras do Poder Judiciário e todas as outras que chegam em casa, cuidam de seus filhos, mas quando saem para trabalhar estão lado a lado com os homens, fazendo exatamente os mesmos papéis, às vezes com mais dedicação e empenho. Parabéns a todas as mães”, felicita a desembargadora.
A condução para a vida futura, a imposição de regras e limites e a cobrança para que fizesse sempre o melhor são as impressões que mais marcaram a vida do presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, quando se recorda de sua mãe, Terezinha, já falecida.
“Minha mãe, eu tive como a pessoa que me deu rumo para tudo e me deu apoio para chegar até aqui. Eu convivi com minha mãe por 80 anos, felizmente. Era uma mãe muito rígida, que cobrava para estudar, não fazer coisas erradas, obedecer o que era o certo e, mesmo depois de adulto, ela continuou dando broncas, falando, no intuito de encaminhar sempre para o melhor”, relembra com carinho.
O desembargador estende sua homenagem a todas as mães do Poder Judiciário: “sabemos que não é fácil conciliar os papéis de mãe, esposa e profissional comprometida com resultados. Na pessoa da minha esposa Eliane e da minha falecida mãe Terezinha, parabenizo as mães do Poder Judiciário pela força, garra e dedicação à causa da Justiça. À essas guerreiras, o nosso muito obrigado!”.
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Luiz Ferreira da Silva, destacou a importância de se homenagear todas as mães do Poder Judiciário no dia dedicado a elas, ao tempo que não se faz menos importante lembrar das agruras diárias vividas pelas mulheres que são mães e profissionais.
“No Poder Judiciário, Dia das Mães é todo dia nos esforçamos para ofertar maior qualidade de vida às mães servidoras e magistradas. Contudo, não é demais registrar nesta data especial o nosso reconhecimento a este admirável ser. Nas pessoas de minha mãe, dona Santa, e de minha esposa, Nina Rosa, parabéns às mães do Poder Judiciário!”
Dani Cunha/Mylena Petrucelli
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