CENTRAIS
Líderes sindicais pedem extensão do auxílio emergencial e plano de vacinação
Uma agenda de reivindicações será apresentada por Centrais sindicais ao presidente do Supremo Tribunal Federal , Luiz Fux, e aos candidatos às presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. As principais reivindicações são a prorrogação do auxílio emergencial de 600 reais e um plano de vacinação contra a Covid-19 .
De acordo com a União Geral dos Trabalhadores , as centrais já mandaram ofícios aos deputados que concorrem pela presidência da Câmara, Baleia Rossi (DEM-SP) e Arthur Lira (PP-AL).
Assim, as entidades solicitaram uma reunião para apresentar o que nomearam de ” Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora para o Brasil “. Um dos primeiros encontros com Baleia Rossi deve acontecer na semana que vem, em São Paulo. Já com Lira, as centrais mantém conversas desde o ano passado.
A decisão está presente em documento do Fórum das Centrais Sindicais, que foi escrito após reunião com os presidentes da UGT, da Força Sindical, da CUT, da Nova Central, da Central dos Sindicatos Brasileiros e da Central dos Trabalhadores Brasileiros, na terça-feira (5).
No texto ” Vacina , proteção e mais empregos: diretrizes para a ação sindical unitária”, as centrais alegam que o fim do pagamento do auxílio emergencial e o fim da proteção dos salários e dos empregos “será dramático para milhões de trabalhadores e suas famílias, com o aumento da pobreza e da miséria”.
“A crise econômica e sanitária é agravada pelas estarrecedoras práticas do governo Bolsonaro , que destrói políticas, programas e organizações públicas em todas as áreas, inclusive na área da saúde”, diz o texto.
Outras medidas
As entidades não pedem apenas a vacinação e a manutenção do auxílio, mas também requisitam medidas voltadas à geração de empregos , o compromisso em manter as campanhas de solidariedade, além de reforçarem a importância de recuperar a organização sindical.
Os líderes das centrais também solicitam a reversão do teto de gastos. Esse pedido é feito porque, com o fim do estado de calamidade pública em 31 de dezembro, o Brasil é novamente obrigado a respeitar essa regra fiscal.
“Nós estamos em uma guerra, temos que ter uma economia de guerra”, disse o presidente da Força Sindical , Miguel Torres, em relato cedido à CartaCapital. “Para atender os gastos de enfrentamento à pandemia, defendemos que esse teto seja quebrado. A crise vai se agravar muito, precisamos dessa capacidade política.”
A CTB divulgou uma nota conjunta com a Central Geral de Trabalhadores do Brasil , nesta quarta-feira (6), na qual chama Bolsonaro de “inimigo número 1” dos trabalhadores, pois não anunciou a prorrogação do auxílio emergencial.
“Como ficarão os mais vulneráveis, os que labutam por conta própria e autônomos, os assalariados sem registro em carteira e as trabalhadoras domésticas?”, perguntam.
A Central Sindical e Popular – Conlutas também divulgou uma nota repudiando a não extensão do auxílio, onde afirma que esta é “uma medida cruel” e que “enorme camada da população inicia o ano sem perspectivas”.
A expectativa no Congresso é de que seja aprovada alguma medida que amplie a transferência de renda neste período, porém não há nada definido a respeito das condições de participação e o modelo da medida.


ECONOMIA
Dólar fecha a R$ 5,36 em dia de bastante volatilidade
Num dia de bastante volatilidade, o dólar reverteu o otimismo registrado pela manhã e aproximou-se de R$ 5,40 durante a tarde, antes de desacelerar perto do fim da sessão. A bolsa de valores emendou a terceira sessão seguida de queda, depois de operar em leve alta na abertura dos negócios.
O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (21) vendido a R$ 5,364 , com alta de R$ 0,052 (+0,99%). Pela manhã, a divisa chegou a cair 1,5%, para R$ 5,23, mas a cotação reverteu a tendência perto das 12h, até fechar próxima da máxima do dia.
Você viu?
No mercado de ações, o dia também foi marcado pela turbulência. O índice Ibovespa , da B3, fechou o dia aos 118.329 pontos, com recuo de 1,1%. O indicador afastou-se do nível recorde de 125 mil pontos registrado no último dia 8.
A volatilidade no mercado financeiro intensificou-se após declarações do candidato à presidência do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG) de que a eventual reinstituição do auxílio emergencial será discutida na primeira semana da nova legislatura do Congresso . Mais tarde, ele afirmou que o tema será debatido com respeito às regras fiscais e ao teto federal de gastos.
Uma eventual extensão do auxílio emergencial sem a compensação por outras fontes de recursos aumentaria os gastos públicos. Isso eleva a pressão sobre o mercado financeiro, que pede a continuidade das reformas estruturais, como a administrativa e a tributária.
* Com informações da Reuters
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