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sexta-feira, março 29, 2024
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    Caminhoneiros de MT não vão aderir à paralisação nacional de 1º de Novembro

    A informação partiu do presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Tangará da Serra, Edgar Laurini, em entrevista ao Jornal Estadão Mato Grosso. Segundo ele, a proximidade do final da safra já deixou muitos caminhoneiros parados e, por isso, a manifestação não faria sentido.

    “Por enquanto, não temos nada confirmado. É provável que nós aqui de Mato Grosso não vamos aderir à greve. Somos um estado de agricultura e estamos no final da safra, já tem muitos caminhoneiros que estão parados. Mas, estou conversando em alguns grupos de caminhoneiros e, caso tenha algo, passaremos a informação”, disse.

    Apesar de não se colocar entre os grevistas, Laurini explicou que não se trata de uma pauta partidária, mas sim da continuidade e sobrevivência da categoria em meio ao cenário de carestia geral, sobretudo quanto ao preço dos combustíveis, que afeta diretamente os profissionais.

    Nesta segunda-feira, 18 de outubro, os caminhoneiros encaminharam ao governo federal uma lista com várias reivindicações, que compõem a pauta da greve. Entre elas estão o cumprimento do valor mínimo do frete rodoviário, mudança na política de preços da Petrobras para reduzir a flutuação do diesel, além de uma aposentadoria especial para a categoria.

    O documento entregue ao governo foi assinado pela Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL). Conforme as entidades, é a primeira vez desde 2018 que as três associações atuam juntas em um mesmo movimento.

    No entanto, a ameaça de greve dos caminhoneiros não está sendo ‘levada a sério’ pelo governo federal. Fontes do Planalto apontam que o governo vê a movimentação como mais uma tentativa que não deve se cumprir, já que houveram 16 tentativas de paralisação da categoria desde 2018, mas nenhuma teve sucesso – à exceção das manifestações alusivas ao Sete de Setembro em 2021.

    Em nota, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) manifestou “total repúdio” às paralisações organizadas por caminhoneiros, no ato que teria sido organizado por influência de supostos líderes da categoria.

    “Trata-se de movimento de natureza política e dissociado até mesmo das bandeiras e reivindicações da própria categoria, tanto que não tem o apoio da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos”, disse a entidade.

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