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quinta-feira, abril 18, 2024
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    Sem Mandetta, governo cria grupo com ministérios para coordenar “recuperação econômica“

    Grupo de trabalho

    Mais polêmica na Esplanada dos Ministérios. O governo federal criou hoje um grupo de trabalho que será encarregado de coordenar ações estruturantes e estratégicas para a recuperação e o crescimento econômico do país em resposta aos impactos relacionados à pandemia de coronavírus, mas deixou o Ministério da Saúde de fora. O grupo será formado por um membro titular e um suplente de 16 ministérios, incluindo Casa Civil, Economia, Relações Exteriores, Minas e Energia, Infraestrutura e Meio Ambiente, de acordo com resolução publicada no Diário Oficial da União.

    Mandetta de fora

    Apesar de estar na linha de frente do enfrentamento à pandemia, o titular da pasta, Luiz Henrique de Mandetta, entrou em rota de colisão com o presidente Jair Bolsonaro ao contrariá-lo em relação à forma de combate à doença, tanto em relação às medidas de isolamento social como sobre o uso do medicamento cloroquina.

    Confronto

    As últimas atitudes de Mandetta elevaram a temperatura do confronto com o presidente Bolsonaro e podem acelerar sua saída da equipe, vista até por seus aliados como uma questão de tempo. O estopim da nova crise foi a entrevista dada por Mandetta ao programa Fantástico, da Rede Globo, na noite de domingo, 12.

    Aspas de Mourão

    O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta terça, 14, que o ministro da Sáude Luiz Henrique Mandetta “cruzou a linha da bola” na entrevista no domingo ao Fantástico, da TV Globo. Mandetta disse que a população não sabe se deve acreditar nele ou no presidente Jair Bolsonaro. “Não precisava ter dito determinadas coisas”, asseverou Mourão.

    Divergência

    A coluna apurou que o presidente Bolsonaro tem avaliado nomes de profissionais para substituir Mandetta. E a especulação está forte nos bastidores politicos da capital do pais. Os nomes mais cotados são a da cardiologista e pesquisadora Ludhmila Hajjar e o do presidente do Conselho do Hospital Israelita Albert Einstein, Claudio Lottenberg. Ambos, contudo, negam terem sido convidados por Bolsonaro para o cargo.

    Especulação

    O nome da médica Nise Yamaguchi e o do deputado federal e ex-ministro da Cidadania, Osmar Terra, teriam sido levantados. No entanto a coluna apurou que ambos foram descartados por não encontrarem apoio junto à classe médica. Yamaguchi é criticada por defender cloroquina, já que não há estudos que comprovem a eficácia da substância no tratamento contra o novo coronavírus.

    Apelo

    Em entrevista, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, considera um crime a forma que os governadores instalaram a quarentena por conta do novo coronavírus nos estados brasileiros.

    “O que aconteceu no Brasil foi um crime, do jeito que fizeram a quarentena, sem planejamento. Falta escrúpulo porque não se trata de perder o ano, as pessoas estão passando fome. Uma parte das crianças que vão para escola vão para comer merenda. Peço aos governadores e prefeitos que retomem as aulas, pelo menos nas cidades menores. Não tem porque deixar tanto tempo as crianças paradas”, defendeu.

    Contrário

    O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, reforçou nesta terça-feira (14) que a equipe econômica discorda de alguns pontos do projeto de socorro aos estados e municípios que foi aprovado pela Câmara dos Deputados. Ele ainda indicou que, por conta disso, o governo vai acompanhar de perto a discussão do projeto no Senado.

    Defesa

    Considerado homem de confiança do presidente Jair Bolsonaro, o líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou em entrevista que o governo passou a investir na relação direta com líderes de partidos do Centrão. A estratégia, que contraria o que o presidente pregou durante seu primeiro ano de mandato, é uma tentativa de esvaziar os poderes dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), até agora os principais interlocutores do Palácio do Planalto no Legislativo.

    Demissão

    O governo publicou nesta terça-feira (14), no “Diário Oficial da União”, a exoneração do diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Olivaldi Azevedo. A exoneração foi assinada pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O ministério ainda não havia informado o motivo da saída de Olivaldi

    Economia

    O dólar abandonou a queda de mais cedo e passava a subir ante o real nesta terça-feira, conforme a moeda tomava fôlego no exterior em meio à permanência da cautela em relação aos efeitos da pandemia de coronavírus e ao noticiário político-econômico doméstico. Às 12h26, o dólar à vista subia 0,35%, a 5,2043 reais na venda.O dólar subia 1,2% e 0,6% ante rand sul-africano e lira turca, respectivamente, moedas também de risco como o real.

     

     

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