A pandemia trouxe uma devastação no modelo de marketing, veiculações e anúncios de empresas, sistemas de trabalho e duturo no mercado publicitário no Brasil
Por Halisson Lasmar
Home office, delivery, mídias sociais, chamadas para acesso eletrônico de produtos e serviços, são as ferramentas que se insurgem no cenário epidemiológico e de confinamento.
Compras virtuais, acessos a canais de entretenimento, entregas a domicilio, foram catapultadas a um volume de proporções inesperadas.
Os veículos tiveram contratos suspensos, anunciantes se retraíram cancelando contratos, ofertas foram suspensas e a mídia tradicional de rádios, tv’s e out doors foi suprimida.
Agências, produtoras e toda a cadeia que envolve o seguimento estão entrando em colapso e o desemprego assusta profissionais e operadores.
O que fazer?
Dizem que por trás de crises, surgem oportunidades!!!
Em conversa com um dirigente da UNIMED Cuiabá, um quadro animador pintado pelo interlocutor me colocou a pensar:
Antenas ligadas, visão apurada, criatividade aguçada e uma máquina de tirar leite de pedras, deve ser construída para encontrar soluções e alternativas para o maravilhoso mundo da propaganda.
A mega cooperativa, com milhares de usuários e braço direto de consequências da Pandemia, previa uma avalanche de pessoas correndo em sua procura, lotando suas salas de espera e congestionando seu atendimento, colocando em risco pessoas e seus próprios funcionários, ou seja, natural que seus filiados, por qualquer sintoma ou desconfiança, se dirigense a seus centros com o terror de estarem infectados, ignorando até as campanhas que esclarecem os prováveis sintomas… Esperava-se uma corrida imediata.
Inteligentemente adotaram uma agressiva campanha, solicitando que pacientes acessassem via telefone um canal criado as pressas e fizessem uma previa consulta que faria uma triagem e consequentemente, em caso de confirmação de probabilidades, seriam induzidos ao atendimento presencial, facilitando o trabalho e esvaziando antessalas propagadoras da doença.
A empreitada obteve um estrondoso sucesso.
A eficiência dos casos fluiu, salas foram esvaziadas, funcionários poupados e consequentemente custos de manutenção de espaços foram drasticamente diminuídos e pasmem… com um aumento significativo de consultas virtuais realizadas.
Provável que depois de toda esta onda a empresa reavalie seus métodos e conceitos e prossiga com as medidas que tanto sucesso e economicidade lhe trouxeram…. Isto será inevitável!
O custo do COVID e suas consequências para economia vislumbradas até agora, são assustadores, as previsões de retração reais e o desemprego, diminuição de investimentos e suspensão de projetos empresariais uma realidade.
Alternativas criativas, estudo dos cases e seus acontecimentos, resultados e soluções, devem estar nas mesas, serem discutidos e analisados na busca de alternativas que supram as reprimidas demandas causadas pelo desastre epidemiológico.
Antenas ligadas, visão apurada, criatividade aguçada e uma máquina de tirar leite de pedras, deve ser construída para encontrar soluções e alternativas para o maravilhoso mundo da propaganda.
Em Mato Grosso temos uma propaganda premiada, profissionais de primeiríssima linha e uma vontade inexorável de fazer bem feito, agora é a hora de juntar cabeças, aditava-las com incentivos, comer muita pizza gelada com coca quente e encontrar soluções que agradem clientes, melhorem seus resultados e façam com que novas soluções sejam uma alternativa para nossas sobrevivências.
Quem sabe não esta surgindo aí um mercado, novo, insurgente, adormecido, rentável, que diminua custos, espaços físicos, aglomerações e traga aumento de produtividade e retorno financeiro.
Vamos queimar neurônios.
* Halisson Lasmar é jornalista e publicitário