Por TJMT
A coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça, juíza Cristiane Padim da Silva, participou de uma live, organizada pelo Instituto Mecon Brasil de Mediação e Conciliação, e detalha, de forma conceitual e prática, as opções de mediação para a resolução de questões que se encontram em embate entre as partes.
Cristiane Padim explica que a utilização de métodos para solucionar conflitos, por meio da autocomposição, vem crescendo satisfatoriamente no Judiciário mato-grossense justamente porque tem como principal fundamento a vontade das partes, que se ajustam com as técnicas de mediação para resolver problemas.
Ela aponta que na autocomposição, quando a mediação pode ser extrajudicial, de forma privada, com garantia jurídica, e a judicial processual e pré-processual, os acordos ocorrem de forma equilibrada e, de maneira geral, a partir da vontade das partes, com maior celeridade processual. Com isso, evita-se que o processo seja definido pela técnica da heterocomposição, quando se delega a um terceiro, no caso o juízo, a decisão da lide.
A live, conduzida pela advogada Rebeka Vieira, que é mestre em mediação e negociação, é uma grande oportunidade de unir a visão de advogados, magistrados e operadores do direito para propagação dos meios adequados de solução de conflitos, e, especialmente, dessa forma, possam compreender como melhor aproveitar e fazer uso da mediação judicial.
Rebeka Vieira diz que, como operadora do Direito e mediadora, os advogados como condutores dos conflitos jurídicos dos clientes têm o dever de conhecer e oportuniza-los a experimentar novas vias para resolução dos conflitos. Na visão dela, é necessário quebrar paradigmas, conhecer e dar espaço para os reais interesses motivadores das demandas, entender que o conflito não é o problema, é natural, acontece e acontecerá nas relações de qualquer natureza, “e o que nos cabe é percorrer pela via mais adequada aquele caso, para solução pacífica e satisfação dos envolvidos”, completa a advogada.
A representante do Mecon Brasil em Mato Grosso, que reside e atua em Sinop (500 Km a norte da Capital), afirma que a participação da juíza Cristiane Padim no bate-papo engradece o assunto. “A juíza é referência como pessoa e profissional quando tratamos de mediação judicial, e, não tenho dúvidas, que o conhecimento dela nessa área faz a diferença. Além disso, é uma forma também de esclarecer, os trabalhos que estão sendo realizados e os novos projetos do Judiciário de Mato Grosso na propagação da autocomposição”, pontua a mestre em mediação.
A live está disponível pelo Instagram mecon_brasil. Confira AQUI.
