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quinta-feira, abril 18, 2024
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    Dilma ampliou gasto com assessores durante campanha ao Senado

    A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) concentrou despesas de viagens com assessores a que tem direito por ser ex-chefe do Executivo no período da campanha ao Senado Federal por Minas Gerais, segundo dados do governo federal obtidos pelo R7 por meio da Lei de Acesso à Informação.

    Os gastos com até 8 assessores são cobertos pelo governo, e Dilma lidera o ranking dos ex-presidentes que custam mais aos cofres públicos nesse quesito.

    Nas viagens que aconteceram total ou parcialmente entre 16 agosto – início oficial do período de campanha eleitoral – e 7 de outubro, data da eleição, foram 295 diárias pagas, quase a metade de todo o ano. O custo para os cofres públicos foi de R$ 66,4 mil, 26,4% do gasto de todo o ano da ex-presidente com os assessores. Pelo menos quatro funcionários ficaram em companhia da ex-presidente por mais de 40 dias.

    O gasto no período superou intervalos em que foram feitas viagens internacionais, como a Buenos Aires, Londres e Manchester (Inglaterra), Califórnia (EUA) e Madri e Barcelona (Espanha) – ocasiões que a presidente aproveitou para falar da situação política no país e da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Ao final da eleição, Dilma não conseguiu se eleger senadora. Procurada na quarta-feira (24), a ex-presidente não comentou os gastos durante a campanha em 2018.

    Seguranças e motoristas

    As diárias são um reembolso de despesas dos até oito assessores a que os ex-mandatários têm direito, além de dois veículos e seus respectivos custo com combustível e manutenção. Dois dos assessores são motoristas, quatro são destinados a apoio pessoal e segurança e outros dois são funcionários em comissão de uma categoria chamada Grupo-Direção e Assessoramento Superiores.

    Todos podem ser escolhidos livremente pelos ex-presidentes. Não há limite para os gastos ou de funções que possam ser exercidas pelos assessores. As diárias pagas pela Presidência da República podem chegar a R$ 268 para viagens no país.

    Boa parte das viagens de assessores de Dilma no período eleitoral tiveram origem em Porto Alegre, onde residiria parte da equipe de apoio. Dilma mudou seu domicílio eleitoral em abril de 2018 para poder concorrer ao Senado. E um dos destinos comuns das viagens foi Belo Horizonte, que foi sede da campanha.

    Também houve diárias em cidades mineiras como Ipatinga, Montes Claros, Governador Valadares, Teófilo Otono, Uberlândia e Uberaba, entre outras.

    Líder em gastos

    Dilma foi a líder em gastos com diárias e passagens de assessores em 2018. Já Lula concentrou seus gastos até o começo de abril, pois foi preso no dia 7 daquele mês. Em maio, a Justiça privou Lula dos benefícios em razão da prisão. O que menos gastou foi Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Veja o ranking e quanto cada um dos ex-presidentes gastou:

     

    1 – Dilma Rousseff – R$ 576.821,10

    2 – Collor – R$ 360.609,93

    3 – José Sarney – 129.660,06

    4 – Lula – R$ 95.999,55

    5 – Fernando Henrique Cardoso – R$ 3.008,82

     

    Crédito: Gazeta Digital

    Foto: Reprodução

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