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    Bolsonaro: ‘Se estivesse preocupado com 2022, não dava essas declarações’

    O presidente da República, Jair Bolsonaro, não pretende mudar a sua atitude combativa no cargo. Após uma série de declarações controversas durante a semana –os ataques ao presidente da OAB, a crítica à definição de trabalho análogo à escravidão e a negação dos documentos históricos sobre a ditadura são 3 exemplos–, o presidente disse em entrevista ao jornal O Globo publicada nesta 4ª feira (31.jul.2019) que seu comportamento deve seguir nos mesmos moldes: “Sou assim mesmo. Não tem estratégia. Se eu estivesse preocupado com 2022 não dava essas declarações”.

    Na entrevista realizada no Palácio do Planalto nessa 3ª feira, Bolsonaro afirmou que a imprensa o persegue e que não se importa com isso. “O dia que não apanho da imprensa eu até estranho”, afirmou, rindo.

    Eis o que o presidente da República sobre outros assuntos:

    • Rotina do cargo – Bolsonaro disse que acorda às 4h da manhã e já começa a enviar mensagens de WhatsApp a ministros e assessores. Os 4 ajudantes de ordens do presidente têm 1 alerta especial no para seus pedidos;
    • Garimpo – O presidente defendeu a exploração de áreas de garimpo no Brasil. Disse ter encomendado estudo ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para criar “pequenas Serras Peladas” no país. “Mas a fiscalização seria pesada. E índio também poderia explorar”;
    • Presidente da OAB – Questionado sobre as recentes declarações sobre Fernando Santa Cruz, pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Bolsonaro disse que Fernando foi morto por correligionários durante à ditadura e não por militares –diferentemente do que concluiu a Comissão da Verdade;
    • Adelio Bispo – Sobre o processo que declarou inimputável o autor de atentado contra Bolsonaro, o presidente afirmou não ter entrado com recurso porque, com isso,“Ele responderia por tentativa de homicídio”. “No máximo em 2 anos estaria na rua. Agora, pela insanidade mental, é prisão perpétua”, disse.

    Por que isso importa

    Bolsonaro afirmou que não vai mudar. Com essas declarações, acena para seu público mais fiel. Pesquisa do Ibope divulgada em junho mostrou que 32% do eleitorado aprova seu governo.

    Ele já havia dito que essa linha seria seguida em seu governo. Durante live feita no Facebook em 18 de julho, falou sobre aqueles eleitores que criticaram a indicação do filho Eduardo para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos: “Não vai votar em mim? Me desculpa, eu lamento”.

     

    Crédito: Poder 360

    Foto: Sérgio Lima

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