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quinta-feira, abril 18, 2024
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    10 passos práticos para sobreviver à crise!

    Da redação

    A Linha emergencial de crédito anunciada pelo Governo Federal para financiar folha de pagamento de pequenas e médias empresas conta com o valor de R$ 40 bilhões e deve beneficiar 1,4 milhão de negócios. Responsáveis por 54% dos empregos formais do país, as micro e pequenas empresas devem ganhar fôlego para sobreviver
    durante a crise provocada pelo novo Coronavírus. O crédito será destinado a empresas com faturamento anual entre R$ 360 mil a R$ 10 milhões.

    Essa linha vai financiar dois meses da folha de pagamento, com volume de R$ 20 bilhões por mês que irão diretos para a conta do trabalhador. De acordo com medida, a empresa que aderir a essa linha fica obrigada a manter o emprego durante os dois meses de programa. A especialista em finanças pessoais e para pequenos negócios, Carol Stange, considera positiva a iniciativa do governo, mas alerta que os empresários precisam tomar certos cuidados, mesmo que os juros anuais estejam em torno de até 4% ano.

    Pensando justamente nos pequenos empreendedores, ela separou  algumas recomendações para tentar minimizar os impactos nesse momento complicado de turbulência e baixo movimento: É hora de usar o seu capital de giro. Capital de giro é uma espécie de Reserva de Emergência da empresa. Eu costumo recomendar que o pequeno empreendedor tenha em torno de seis meses de capital de giro disponível para eventuais emergências no negócio.

    Vale a pena rever seu pró-labore. A retirada mensal do pequeno empreendedor precisará sofrer ajustes a fim de manter a saúde financeira da empresa.

    Corte seus custos e despesas. Não tem como fugir dessa análise. Agora é a hora de detalhar os custos e despesas e fazer cortes no que puder. Após o mapeamento, negocie taxas bancárias, diminua custos de energia elétrica, água, negocie o aluguel, corte o que puder.

    Classifique suas despesas e custos em essenciais e postergáveis (ou negociáveis). As essenciais são aquelas que impactam diretamente o seu negócio, como contas de consumo e internet. As postergáveis ou negociáveis são aquelas que podem ter seu pagamento adiado por algum tempo sem grandes prejuízos imediatos. Todo recurso agora é precioso para fazer o negócio sobreviver à crise, mas lembre-se de que o seu fornecedor está passando pelo mesmo problema que o seu. Assim sendo, busque o ganha a ganha.

    Antecipação de recebíveis: Para as despesas que não podem ser postergadas ou negociadas, uma saída é solicitar antecipação dos recebíveis junto ao banco e administradoras de cartão.

    Priorize produtos e serviços que tenham mais margem. Interrompa as atividades que geram pouco ou nenhum lucro. Produtos e serviços que não agregam receita nesse momento devem ser retirados do seu portfólio.

    Segure os investimentos. Não é hora de comprar maquinário, realizar bem feitorias no imóvel ou contratar pessoas.

    Levante capital. Aproveite o momento para fazer descontos e promoções para desovar um eventual estoque parado. O pequeno empreendedor pode avaliar também a venda de veículos e maquinários ociosos.

    Fique atento aos programas de incentivo.  Há várias medidas de apoio ao pequeno empreendedor sendo discutidas e em aprovação. Use-as.

    Pense fora da caixa. Grandes oportunidades surgiram em meio à crises econômicas – sempre houve quem viesse além da tempestade e encontrasse soluções inovadoras para todos. É preciso sangue frio, mas o momento de readequar e inovar no seu negócio é agora.

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