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quinta-feira, março 28, 2024
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    Sérgio Moro cai atirando e faz acusações contra o governo

    Caiu atirando

    Como era esperado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, confirmou o seu pedido de demissão do cargo e saiu atirando. O ex-juiz afirmou que o presidente Jair Bolsonaro insistiu na troca do comando da Polícia Federal para ter acesso a relatórios e investigações em andamento, o que fere a autonomia do órgão. Bolsonaro vai responder em pronunciamento no mesmo tom, certamente.

    Crise política

    Aqui em Brasília, deputados e senadores dizem que o pedido de demissão de Moro reforça o tamanho da crise política envolvendo o primeiro escalão do Executivo, que teve outro round importante no último dia 16, com a demissão do então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Já se comenta também pelos corredores palacianos que o ministro da Economia, Paulo Guedes, também estaria fazendo beicinho. Bolsonaro, sem papas na língua, já antecipou que só fica quem quer ou quem ele queira!

    Aposentadoria

    Ao ver o sonho de ocupar uma cadeira no STF cair por terra, agora Sérgio Moro fez questão de lembrar parte do seu acordo para deixar a Justiça Federal e fazer parte do ministério do Bolsonaro. O ex-juiz revelou que colocou sobre a mesa o pedido de uma aposentadoria especial para amparar sua família, já que ele abriu mão da carreira de 22 anos como juiz federal. Por fim, disse que vai descansar um pouco e procurar trabalho.Vida que segue como advogado!

    Protesto

    Quem não gostou muito da saída de Sergio Moro do ministério da Justiça foram alguns membros do Ministério Público Federal. O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, Fábio George, que disse falar em nome de um grupo de procuradores, alega que a saída de Moro aprofunda a crise vivida no país que já enfrenta a pandemia do coronavírus e seus efeitos na economia. Pelo jeito, o bate-boca ainda vai longe.

    Lamento

    Outro que lamentou a saída de Sérgio Moro foi o senador Wellington Fagundes (PL-MT). O parlamentar disse que fica a expectativa de que o governo mantenha a política de ação desenvolvida de combate aos crimes transnacionais, de vital interesse do nosso Estado e fundamental para o combate ao tráfico de drogas e armas no Brasil. Na avaliação de Fagundes, Mato Grosso perde com a saída de Moro.

    Comédia

    Quem mais gostaram da demissão do ministro da Justiça e Segurança Pública foram os humoristas. Pelas redes sociais Sérgio Moro é o personagem mais satirizado do dia. Danilo Gentili postou no twitter que o ex-juiz surfou na onda do combate à corrupção, na onda anti-PT, na liberdade de expressão, na onda do politicamente incorreto e, agora, na traição acima de todos. Caiu na rede do humor é peixe.

    De carona

    Até o senador Fernando Collor, o que renunciou à presidência da República em 1992 depois de um tumultuado processo de impeachment, pegou carona nas críticas ao governo Bolsonaro. Segundo Collor, Moro fez revelações gravíssimas que deixam o governo numa posição constrangedora e vulnerável. O quadro institucional é nebuloso. Bolsonaro não respondeu ao senador.

     

     

     

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