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sábado, abril 20, 2024
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    Sabatina será agendada e André Mendonça já está mais próximo do STF

    COMEÇOU O RITO

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), encaminhou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa a indicação de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal (STF). A etapa seguinte será a designação de um relator pelo colegiado, que é presidido pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). O parlamentar, que é responsável por agendar a sabatina de Mendonça, vem demonstrando resistência ao nome do indicado do presidente Jair Bolsonaro. Críticas de Bolsonaro aos poderes é um dos motivos que estavam barrando a tramitação da indicação de Mendonça. Pelo visto, haverá acordo e a paz vai reinar no Planalto Central. Ao menos, até a próxima crise.

    MENDONÇA UNGIDO

    O presidente destacou que “um ou outro” ministro da Corte atrapalha o governo, mas que com a aprovação de Mendonça para uma das cadeiras, toda sessão começará com uma oração, o que deverá trazer “harmonia” para a tomada de decisões. Ele disse ainda que, por vezes, não é muito feliz nas declarações, mas “sempre fala a verdade”. Bolsdonaro foi além ao afirmar que, caso a indicação de André Mendonça seja aprovada pelo Senado, “Deus se fará mais presente no STF. Bolsonaro define André Mendonça como “terrivelmente evangélico”.

    HOMEM DA VERDADE

    Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro reconheceu que, por vezes, “tropeça nas palavras” e “não é muito feliz em seus posicionamentos”. Mas não perdeu a chance para repetir indiretas a líderes estaduais. Enfim, é jeito e estilo de Bolsonaro se expressar. “Temos um presidente que pode, por vezes, tropeçar nas palavras. Pode, às vezes, não ser muito feliz nos seus posicionamentos. Mas vocês têm um presidente que fala a verdade, acima de tudo. Um governo que não engana seu povo, que não procura usar palavras macias, suaves para poder atingir objetivo que não interessa a sua nação”, concluiu.

    AO DIÁLOGO

    O presidente Jair Bolsonaro nem esperou uma nova convocação para uma reunião ampliada entre os chefes dos poderes. Ele afirmou nesta quinta-feira (19) que está aberto ao diálogo, citando os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso e o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luis Felipe Salomão. “Não estou atacando ninguém, nenhuma instituição. Algumas poucas pessoas estão turvando as águas do Brasil. Quero paz, quero tranquilidade. Converso com o senhor Alexandre de Moraes, se quiser conversar comigo. Converso com o senhor Barroso, se ele quiser conversar comigo. Converso com o Salomão, se ele quiser conversar comigo. E vamos chegar num acordo”, disse Bolsonaro.

    AO DIÁLOGO

    A reunião entre os chefes dos poderes era pra ter acontecido no início do mês, mas foi cancelada pelo anfitrião, Luiz Fux, do STF. O presidente da Suprema Corte alegou que Bolsonaro intensificou os ataques ao STF e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as ameaças à realização das eleições de 2022. O cenário mudou após a reunião de quarta-feira entre Fux e o senador Rodrigo Pacheco. Após deixar o STF, Pacheco disse que ambos concordaram ser necessário “evitar o radicalismo, evitar o extremismo e darmos lugar ao diálogo que busque pacificar, que busque unir, não necessariamente concordar sempre, mas ter, sobretudo, esse respeito às divergências”.

    SEM RUPTURA

    Apesar de dizer algumas verdades e tocar o dedo na ferida, incomodando muito peixe graúdo, o presidente Jair Bolsonaro diz que não fará uma “ruptura” institucional, mas alegou que o “provocam o tempo todo”. Bolsonaro completou que “alguns pouquíssimo” querem “atuar fora das quatro Constituição” e criticou o que caracterizou de “ditadura branca” nas mídias sociais. “Nós jogamos dentro das quatro linhas da Constituição. Alguns pouquíssimos querem jogar fora dela. Não podemos aceitar uma ditadura branca em nosso país com cerceamento das mídias sociais”.

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