INVESTIMENTOS
O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para comemorar um feito do seu governo. Ele destacou que, no primeiro semestre desse ano, foram investidos mais de R$3 bilhões em novos empreendimentos e na retomada de obras paradas. Segundo o presidente, são 29 ativos concedidos à iniciativa privada, totalizando R$17,85 bi em investimentos contratados. Juntos, com potencial para criar 338 mil empregos diretos, indiretos e renda. Em números, foram 927,026 km de rodovias, 173,9 km de novos trechos de ferrovias, R$ 130,7 mi investidos em melhorias de aeroportos, além de R$35,8 milhões investidos em portos e hidrovias.
OU VAI, OU NÃO VAI
O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a possibilidade de fraude nas eleições do próximo ano e chegou a colocar em dúvida, mais uma vez, a realização do pleito. Ele se diz preocupado com a lisura do processo eleitoral, mas a questão maior é a falta de confiabilidade na urna eletrônica. Bolsonaro defende à aprovação do voto impresso, afirmando que caso a medida não seja instituída em 2022, não haverá eleições. A declaração foi feita nesta quinta-feira (8) a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. “As eleições no ano que vem serão limpas. Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, disparou.
BATEU…
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), disse que a cúpula da comissão irá enviar uma carta ao presidente Jair Bolsonaro para que Bolsonaro responda se o deputado federal Luis Claudio Miranda (DEM-DF) está falando a verdade. O parlamentar, em depoimento à CPI ao lado do seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, disse que levou ao presidente as suspeitas de irregularidades em relação à negociação da vacina Covaxin, e que o mandatário teria dito que a questão parecia ser “rolo” do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).
LEVOU…
Já o presidente Bolsonaro alertou que o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), desviou R$ 260 milhões dos cofres públicos do Amazonas. A declaração do presidente foi feita a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. Bolsonaro disse, ainda, que o relator do colegiado, senador Renan Calheiros (MDB-AL), é alvo de 17 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e lavagem de dinheiro. “No meu governo não tem corrupção. A Covaxin não tinha passado pela Anvisa. E tem mais, tem a fiscalização da CGU, depois ainda tem o TCU e não tem como fazer sacanagem. Só na cabeça de um cara que desvia, no seu estado, R$260 milhões, como o Omar Aziz desviou é que pode falar isso aí. Só um cara que tem 17 inquéritos por corrupção e lavagem de dinheiro no Supremo, como o Renan Calheiros, faz”, afirmou.
AREIA MOVEDIÇA
O relator da CPI da Covid no Senado Federal, Renan Calheiros (MDB-AL), está disposto a iniciar um embate com militares. Ele disse que a Comissão irá continuar as investigações, independentemente de os alvos serem militares ou civis. A fala foi uma reação a uma nota divulgada na quarta pelo ministro da Defesa, Braga Neto, e pelos comandantes das Forças Armadas em que criticam declarações do presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM). O posicionamento foi visto como ameaça e como uma forma de intimidação. Renan vai pisar em areia movediça.
SOBROU PRO FUX
Depois que o presidente Jair Bolsonaro teceu críticas à Justiça Eleitoral, sobrou para o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, declarar, em nota, que a instituição “rejeita posicionamentos que extrapolam a crítica construtiva e questionam indevidamente a idoneidade das juízas e dos juízes da Corte”. O texto não cita nomes, mas faz referência ao presidente Jair Bolsonaro, que disparou ataques a magistrados na quarta-feira (07). Bolsonaro citou nominalmente o ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente acusou-o de se articular para impedir o avanço da Proposta de Emenda à Constituição que institui o voto impresso.
