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terça-feira, abril 23, 2024
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    História do murro na boca de jornalista alimenta polêmica e Bolsonaro joga lenha na fogueira

    PORRADA NO “BEIÇO”

    Veja

    Depois que o presidente Jair Bolsonaro ameaçou dar porrada na boca de um jornalista de O Globo, é bem possível que diminua a corrida por cargos nas eleições. É que o presidente não está pra brincadeira. Aliás, há pouco mais de uma semana para o início das convenções partidárias, o presidente terá que ser duro para escapar dos “pedintes”.  Por outro lado, as eleições municipais são consideradas testes para o pleito geral que ocorrerá em 2022, com as votações para presidente, governador, deputados e senadores. Sob o risco de levar uma “porrada no beiço”, muitos candidatos a cargos no Planalto vão optar por correr atrás de pretensos vereadores e prefeitos.

    QUANTO MAIS MEXE…

    Já está provado que não adianta fazer pressão em cima do presidente Bolsonaro sobre declarações polêmicas dadas por ele. Se cutucá-lo com vara curta, leva. Também não adianta balançar a moita porque ele não corre. Muito menos, ele se assusta com rastro de onça. Ao menos, é o que sempre ouço nos bastidores do Planalto. Depois de dizer que daria uma porrada na boca de um jornalista, aqui em Brasília, na manhã desta segunda Bolsonaro voltou a criar polêmica ao dizer que “jornalista bundão tem menor chance de sobreviver a covid do que ele”. Melhor deixar o homem trabalhar!

    DEIXA QUIETO

    O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, não saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro, mas também não o condenou no episódio em que disse sentir vontade dar uma porrada em um jornalista de O Globo. “Eu não comento essas coisas. Eu não estava junto, não sei. Deixa para lá isso aí”, repetiu Mourão, no Palácio do Planalto. Tá certo, né?

    LIBERDADE DE IMPRENSA

    Quem também entrou na polêmica do tal murro no beiço foi o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Sem comentar o caso ou citar nomes, Mendes saiu em defesa da liberdade de imprensa. “A liberdade de imprensa é uma das bases da democracia. É inadmissível censurar jornalistas pelo mero descontentamento com o conteúdo veiculado”, disse em sua conta no Twitter. Ele também citou a famosa frase de George Orwell. “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”, escreveu o magistrado da Corte Suprema.

    WITHOUT IMPEACHMENT

    O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), descartou mais uma vez analisar os mais de 40 pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro apresentados à Casa e fez nesta segunda-feira a avaliação de que esse não é o momento de aumentar a crise política, em meio à epidemia do novo coronavírus e com os problemas econômicos que o país enfrenta. Maia também comentou a questão do desejo de Jair Bolsonaro em esmurrar o jornalista de O Globo, mas também foi ao estilo “deixa quieto”.

    EXPECTATIVAS

    O eixo social do Pró-Brasil, que tem sido à base do crescimento da popularidade do presidente Jair Bolsonaro continua incerto. É que o presidente Bolsonaro confirmou que defende a manutenção do auxilio emergencial, no entanto, não bateu o martelo sobre o valor da prorrogação. Tampouco, sobre o custo e as fontes de financiamento do Renda Brasil. O que o presidente quer saber, antes disso, é de onde virá o dinheiro.

    EU NÃO DISSE?

    Valter Campanato

    O presidente Jair Bolsonaro publicou um vídeo na manhã deste domingo defendendo novamente a reabertura dos estabelecimentos. Ele voltou a dizer que o governo não tem como manter o auxílio emergencial de R$ 600. “Em março deste ano eu disse que teríamos dois problemas graves pela frente, o vírus e o desemprego, e que ambos deveriam ser tratados simultaneamente e com a mesma responsabilidade”, afirmou o presidente. “Cinco meses depois do meu pronunciamento, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, afirma que saúde e economia são inseparáveis. Eu não disse isso?”, completou.

    NO LOMBO DOS PREFEITOS

    Pretensos candidatos a prefeito nas eleições desse ano começaram a acordar para as discussões em torno das reformas tributária e administrativa. Em alguns pontos as novas legislações vão pesar nos ombros dos gestores que serão eleitos. Há grupos de parlamentares contra e também à favor das mudanças.  Os contras dizem que são ineficientes para resolução do problemas de caixa das prefeituras. No mais, o prazo de transição das propostas vai de 15 a 50 anos. Ou seja, prefeitos conviveriam ao longo de todo esse tempo com os dois sistemas, o atual e o que for aprovado pelos parlamentares. Já o grupo á favor diz que é um bem necessário.

    BALÃO DE ENSAIO

    O convite ao ex-ministro da Justiça Sérgio Moro para integrar a corrida eleitoral em 2022 pelo PSL, ex-partido do presidente Jair Bolsonaro, parece não ter causado grande comoção no meio social ou político. Até a enxurrada de mermes que se aguardava sobre a questão também não aconteceu. Moro continua fazendo as suas palestras, mas não se enganem porque ele continua crescendo como opositor ao governo de Jair Bolsonaro.  Moro é paranaense de Maringá, mas está feito mineiro: comendo pelas beiradas. Bolsonaro, que não é bobo, já prepara o contra-ataque.

    PACOTAÇO DO BOLSONARO

    A notícia mais esperada para esta terça-feira (25) é o anúncio de uma série de medidas sociais e econômicas, em um evento no Palácio do Planalto. De olho nas eleições de 2022, o objetivo é estimular a economia no pós-coronavírus, criar um programa social com a marca desta gestão e tentar dar um tom de harmonia entre os ministros que travaram uma guerra por recursos nas últimas semanas. Porém, não deve trazer nada de muito novo, pois várias medidas já estavam em gestação antes mesmo da pandemia da covid-19 e só serão adaptadas ao contexto atual sob o guarda-chuva do Plano Pró-Brasil. De qualquer forma, será um grande evento aqui em Brasília.

    CHOQUE DE REALIDADE

    O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira (24), em entrevista à Rádio Guaíba, que trabalhar para a sua reeleição no comando da Câmara “mais atrapalha do que ajuda” o andamento das reformas que ele considera fundamentais ao País. Maia acredita ser possível aprovar as reformas dos impostos (tributária) e do Estado (administrativa) até o final de 2020. Já as privatizações ficariam para o ano que vem. Será indício de que o deputado desistiu de continuar no comando da Câmara ou quer apenas desligar os holofotes por um momento? Sei não!

    MARTÍRIO DO PADRE

    Divulgação

    Pelo que parece, o padre Robson, acusado pelo Ministério Público de Goiás de ter movimentado cerca de R$ 2 bilhões em 10 anos de forma suspeita, vai mesmo queimar no fogo do inferno. Nesse caso, o Inferno é a Justiça. A apuração aponta compra de uma fazenda por R$ 6 milhões e de uma casa de praia, avaliada em R$ 2 milhões. Além disso, há suspeitas de lavagem de dinheiro em associações com políticos e empresários. “Crendospai!”

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