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quinta-feira, abril 25, 2024
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    Fux e Bolsonaro conversam sobre estado de sítio no Brasil

    TÊTE-À-TÊTE

    A confusão criada pelo presidente Jair Bolsonaro ao relacionar decretos de restrições de governadores a um estado de sítio, provocou certo rebuliço entre os chefes dos poderes. Até mesmo o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, ligou para Bolsonaro para esclarecer entre uma situação e outra. O fato é que, tanto o STF quanto o Congresso Nacional cobra uma posição de liderança do chefe do Executivo. Fux lembrou que decretar estado de sítio não depende apenas de um poder e que o Congresso precisa autorizá-lo. Há boatos de que alguns ministros do STF fariam contato com a cúpula do Congresso para decidir se haverá reação à declaração do presidente Jair Bolsonaro. Pelo que parece, Luiz Fux já acalmou os ânimos de Bolsonaro e a vida no Planalto volta à normalidade.

    QUEDA DE BRAÇO

    Mesmo com a aparente calmaria entre poderes, o presidente Jair Bolsonaro está mesmo disposto a enfrentar governadores quando o assunto é medida restritiva. O presidente disse que vai pedir ao Congresso que defina o que é trabalho essencial. “Para mim, atividade essencial é toda aquela necessária para você levar um pão para dentro de casa”, defendeu o presidente. Ele também disse que a liberdade estaria ameaçada no Brasil e que “o caldo pode entornar”. Na verdade será um Projeto de Lei do Executivo que objetiva classificar como atividade essencial qualquer tipo de ocupação profissional. Segundo ele, não é justo que brasileiros sejam impedidos de trabalhar por conta de decretos de estados e municípios que restringem as categorias do setor produtivo que podem funcionar em meio à pandemia da Covid-19.

    QUADRO IRREAL

    O presidente Bolsonaro também voltou a criticar boletins de alguns estados declarando estado de calamidade nas redes de tratamentos intensivos, as UTIs. Segundo Bolsonaro, cem por cento das internações não são apenas pela Covid. “E as outras doenças?”, questiona. Para o presidente da República é preciso mais clareza sobre o quanro há de casos de Covid e quantos são de outras enfermidades. “Estão querendo me derrubar a todo custo, mas não vão conseguir”, desabafou.

    VIA STF

    O demanda do Palácio do Planalto com governadores já tomou forma no Supremo Tribunal Federal (STF), onde Bolsonaro questiona a necessidade de toque de recolher adotado por governadores dos estados da Bahia, Rio Grande do Sul e do Distrito Federal. No pedido, ele quer que a Corte declare a inconstitucionalidade das medidas adotadas para evitar a disseminação da Covid-19. Segundo Bolsonaro, alguns governadores “só sentem o cheiro do povo por ocasião das eleições e olhe lá. E agora ficam ditando regras de ‘fique em casa’”, apontou.

    MOSTROU A CARA

    Diante da polêmica entre o presidente Bolsonaro e alguns governadores, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolver pôr a cara fora do balaio. Lula criticou Bolsonaro, segundo ele, pela forma que ele vem conduzindo a pandemia da covid-19. “Nunca vi meu povo sofrer como hoje”, lamentou e foi além: “O Brasil é chefiado por um presidente genocida”. O ex-presidente ainda ponderou que Bolsonaro é “ignorante”. “(Ele) Acredita que, ao se recusar a admitir a gravidade da pandemia, a economia vai se recuperar novamente. A única cura é vacinar o povo brasileiro”, afirmou o petista. Uma declaração que vai, certamente, acirrar os ânimos entre Lula e Bolsonaro nesse fim de semana. Bora ficar de olho nas redes sociais.

    SALDO NEGATIVO

    Por conta das polêmicas recentes, o presidente Jair Bolsonaro atingiu, nesta semana, o recorde de menções negativas no Twitter desde o início do seu mandato, aponta levantamento realizado pelo banco Modalmais e a consultoria AP Exata. Segundo a pesquisa, o pico foi registrado na terça-feira, 16, com 73% de menções negativas, e finalizou a semana na casa dos 70%. A crise sanitária mostrou um novo capítulo esta semana, com a indicação do médico Marcelo Queiroga como quarto ministro da Saúde. A inflação sobre alimentos, combustíveis e gás de cozinha e o agravamento dos aluguéis também influenciaram a avaliação do governo.

    PONTES NO SENADO

    O suplente do senador Major Olimpio (PSL-SP), que morreu por complicações da Covid-19, deverá ser o empresário Alexandre Luiz Giordano, envolvido em um escândalo após a divulgação em 2019 de acordo entre usina Itaipu Binacional e o governo do Paraguai, que revoltou a população local e balançou a gestão do presidente Mário Abdez. O segundo suplente é o ministro da Ciência e Tecnologia do governo Bolsonaro, o ex-astronauta Marcos Pontes. É possível que haja uma força tarefa para evitar desgastes ao Senado e Abdez abra mão do mandato para que Pontes assuma. Se isso ocorrer, a negociação não será nada fácil.

    NO PÁRREO?

    Quem diria. Bernadinho, o técnico multi-campeão do vôlei brasileiro, é um potencial candidato do Novo à presidência da República em 2022. De acordo com líderes da legenda, o nome tem sido ventilado e ganhado força, pois existe a avaliação de que ele seria capaz de reunificar o partido, e, muito importante, teria pouca rejeição no eleitorado. O ex-treinador, no entanto, já desistiu de concorrer a eleições majoritárias no passado, quando recuou de se candidatar ao governo do Rio pelo Novo em 2018. Serpa mesmo que o presidente do partido, João Amôedo, vai abrir mão de mais uma oportunidade em prol dele mesmo?

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