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sexta-feira, março 29, 2024
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    Bolsonaro reforça proximidade com PP e diz que poderá escolher candidatos em SP e RJ

    ALIANÇAS

    O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta segunda-feira, que gostaria de concorrer à reeleição em 2022 por um partido que o permitisse escolher candidatos aos governos do Rio e de São Paulo e a oito vagas no Senado. “Se chegar num acordo nesse sentido e for bom para a outra parte, a gente faz um casamento. E tenha certeza que a gente vai ser feliz por um bom tempo”, afirmou. O presidente reafirmou estar em negociações com o Partido Progressistas (PP), presidido pelo novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Uma eventual ida de Bolsonaro para a sigla representaria mais um passo na aproximação com o Centrão. O grupo poderá ser um dos grandes aliados nas eleições presidenciais de 2022.

    PROVOCAÇÃO

    Se na semana o ministro Gilmar Mendes, do STF, determinou que a Procuradoria Geral da República se manifeste sobre os pedidos de investigação contra o ministro da Defesa, general Braga Netto, que teria avisado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que não haverá eleições de 2022 se o Congresso não aprovar a proposta de emenda constitucional para a adoção do voto impresso, nessa semana é possível que haja outra ação. Isso, tendo como base a live da última quinta-feira feita pelo presidente Jair Bolsonaro. Como o presidente voltou a levantar hipótese de fraude na última eleição, é possível que gere provocação ou à PGR ou à Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE). Bolsonaro já disse que não vai se calar, e pronto!

    PROVOCAÇÃO (2)

    O presidente Jair Bolsonaro não poupa críticas ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. Nesta segunda-feira (2), ele acusou o magistrado de se opor à adoção do voto impresso por querer manipular as eleições de 2022. “Ele [Barroso] quer eleições que possam ser manipuladas ou no mínimo que possam gerar dúvidas no futuro”, disse o presidente, durante entrevista à Rádio ABC, do Rio Grande do Sul. “Não pode meia dúzia de servidores, juntamente com o presidente do TSE, o ministro Barroso, contar os votos numa sala secreta. Ele anuncia o resultado que achar que é o verdadeiro, porque as urnas não são auditáveis, e fica por isso mesmo”, acrescentou. Na verdade, a urna eletrônica permite recontagem de votos e é, sim, auditável.

    PROVOCAÇÃO (3)

    Por outro lado, o ministro Luís Roberto Barroso, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e ex-presidentes da Corte assinam uma nota em defesa do sistema eletrônico de votação utilizado no Brasil. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tramita na Câmara prevê a implantação do voto impresso junto ao eletrônico. No entanto, de acordo com a nota assinada por integrantes e ex-integrantes da corte eleitoral, representa um retrocesso e retoma práticas históricas de fraudes nas eleições. Entre os que assinam a nota estão os atuais ministros do STF, Edson Fachin, Alexandre de Moraes — que será presidente do TSE durante as eleições do ano que vem —, Rosa Weber, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Luiz Fux, atual presidente da Corte. Também assinam os ex-ministros Marco Aurélio Mello, Carlos Ayres Britto, Nelson Jobim e Sepúlveda Pertence.

    CACHORRO GRANDE

    Já o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, afirmou nesta segunda-feira (2), no retorno dos trabalhos do Judiciário, que a “independência e a harmonia” entre os Poderes não significa deixar na “impunidade” atos que conturbem o funcionamento das instituições. As declarações representam um forte recado ao Planalto, onde o presidente Jair Bolsonaro vem questionando a integridade das eleições. Em tom de ameaça, Fux disse que o povo não aceitaria ações à margem da democracia. “O povo brasileiro jamais aceitaria que qualquer crise, por mais severa, fosse solucionada mediante mecanismos fora dos limites da Constituição”, disse. Enfim, “briga de cachorro grande”.

    NA PRESSÃO

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, será muito chacoalhado nos próximos meses. Um grupo de parlamentares avisou que o pagamento de um benefício maior a título de Bolsa Família — ou Auxílio Brasil — tem tudo para ser aprovado, mas com aumento de carga tributária para custear essa despesa, nem pensar. Nesse contexto,  Guedes terá que cortar gastos. E isso significará comprar briga com ministros ávidos por concluir obras e apresentar resultados ao presidente Jair Bolsonaro. A folga no teto de gastos para que o governo consiga cumprir com seus compromissos e, ao mesmo tempo, possa atender parlamentares e ministros, é muito pequena — algo em torno de R$ 47 bilhões.

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