25 C
Cuiabá
sábado, abril 20, 2024
More

    Últimas Postagens

    Bolsonaro denuncia articulação para não ter o voto auditável no pleito de 2022

    VOTO IMPRESSO

    O presidente Jair Bolsonaro criticou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (1º) e afirmou que três dos magistrados articulam contra o voto impresso. Declaração foi dada a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. O chefe do Executivo ainda repetiu que se a medida não for implementada no próximo ano, “vamos ter problemas”. “Tem uma articulação de três ministros do Supremo para não ter o voto auditável. Se não tiver, eles vão ter que apresentar uma maneira de termos eleições limpas. Se não tiver, vamos ter problemas no ano que vem. Eu estou me antecipando a problemas no ano que vem”, alegou.

    VOTO IMPRESSO (2)

    Jair Bolsonaro disse ainda que caso a articulação contra o voto auditável prospere, os ministros da Corte deverão ‘inventar’ outro meio de contagem de votos. “Agora, se essa articulação prosperar, esses três vão ter que inventar uma outra maneira de termos eleições confiáveis, com contagem pública de votos. Caso contrário, vamos ter problemas ano que vem no Brasil. Estou antecipando porque a minha, que estou falando aqui, é a expressão da democracia, a transparência”. Por fim, ele justificou que argumentos de que a implementação da medida custaria bilhões aos cofres públicos não é válida, e voltou a citar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, possível concorrente à Presidência no próximo ano. “Queremos eleições limpas no ano que vem, porque tiraram o Lula da cadeia, tornaram ele elegível para ser presidente na fraude. Isso não vai acontecer”, concluiu.

    APOSENTADORIA

    O ministro Marco Aurélio Mello participou nesta quinta-feira (1º) da última sessão como magistrado do Supremo Tribunal Federal (STF), após 30 anos de serviços prestados à mais alta Corte do país. Ele foi homenageado pelos colegas, advogados e pelo procurador-Geral da República, Augusto Aras. Durante o discurso de despedida, o ministro aproveitou para declarar torcida tanto para o advogado-Geral da União, André Mendonça, quanto para Aras, na corrida pela vaga. O Supremo suspendeu as atividades do semestre. Em razão da pandemia da covid-19, a despedida do magistrado ocorreu em sessão virtual, por meio de videoconferência. Ele acompanhou as homenagens de casa. Os ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Carmen Lúcia, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli foram presencialmente ao prédio do Supremo.

    SUBSTITUTO

    Durante o discurso de despedida, o ministro Marco Aurélio declarou torcida para que o advogado-Geral da União, André Mendonça, seja o indicado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para a vaga deixada por ele. “E a presença, hoje, com palavras muito amáveis, do doutor André Mendonça, que tem a minha torcida para substituir-me no Supremo, e do doutor Walter Moura, que falou, personificando o presidente do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e muito me honra”, destacou. “O que disse em relação ao doutor André, falo quanto ao doutor Augusto Aras. Seria uma honra para mim muito grande vê-lo ocupando a cadeira que deixo no Supremo”, completou, em alusão ao outro concorrente à vaga no Supremo, o procurador-Geral da República, Augusto Aras.

    RUSGA ANTIGA

    O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, conhecido desafeto do presidente da República Jair Bolsonaro, parece disposto a esquentar a discussão sobre pedidos de impeachment contra Bolsonaro. Articulado por Santa Cruz, o Conselho Federal da entidade vai decidir, no dia 20, se apresenta um novo pedido de afastamento do chefe do Executivo. A rusga entre Santa Cruz e Bolsonaro é antiga e desenrola desde quando o ele teceu comentários sobre o suposto desaparecimento do pai do presidente da OAB durante o período do Governo Militar, Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira. A manifestação de Felipe foi enviada aos demais integrantes do Conselho Federal, convocando para o encontro no final desse mês.

    REQUENTADO

    O tal do superpedido de impeachment protocolado na Câmara dos Deputados na quarta-feira, 30, deve ficar parado. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), não pretende analisar o documento, pelo menos por enquanto. “Não será feito agora, né. Tem que esperar”, afirmou a jornalistas. “O que houve nesse superpedido? Uma compilação de tudo o que já existia nos outros e esses depoimentos, quem tem que apurar é a CPI. É para isso que ela existe. Então, ao final dela a gente se posiciona aqui, porque na realidade impeachment, como ação política, a gente não faz com discurso, a gente faz com materialidade”, disse.

    REFORMA TRIBUTÁRIA

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou a importância da reforma tributária, que está em tramitação no Congresso, e disse que, se o governo conseguir derrubar “dois, três ou quatro lobbies” de grandes empresas com altas isenções, e aprovar a taxação de dividendos, será possível reduzir a tributação em até 10 pontos percentuais para todas as outras empresas do país. “Vamos reduzir o Imposto de Renda das empresas. Nosso compromisso é claro”. Em relação aos dividendos, ele deixou claro que apenas um número pequeno de pessoas físicas, em relação à quantidade de habitantes, têm benefícios especiais. “Apenas 20 mil pessoas receberam R$ 280 bilhões em isenções. É simplesmente inaceitável em uma economia desigual. Depois, não pode reclamar da distribuição de renda”, afirmou Guedes.

    Latest Posts

    Não perca