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sexta-feira, abril 19, 2024
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    André Mendonça está com um pé dentro do STF e se articula politicamente

    O PREFERIDO

    Está decidido. O presidente Jair Bolsonaro já confirmou a indicação do advogado-geral da União, André Mendonça, para o Supremo tribunal Federal (STF). No entanto, a indicação oficial do chefe do Executivo deverá ocorrer na próxima semana, respeitando orientação do presidente da Suprema Corte, Luiz Fux, que pediu que o presidente aguardasse os trâmites da aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello para indicar um novo nome para a cadeira. Além do fato de ser pastor, pesa a favor do advogado-geral da União a lealdade que ele reiteradamente expressa para com o presidente. Já o outro nome cotado, o de Augusto Aras, procurador-geral da República deverá ficar na reserva, caso a indicação de Mendonça não seja aprovada.

    PEREGRINAÇÃO

    Com a carta branca do presidente Jair Bolsonaro nas mãos, André Mendonça intensificou a aproximação com a base aliada do governo no Senado. Nesta terça-feira (6), ele almoçou com um grupo de senadores, responsáveis por votar e aprovar a indicação de ministros para a Corte. Um dos parlamentares que participou do almoço, Wellington Fagundes (PL/MT), confirmou as expectativas e narrou que, durante a conversa, Mendonça deixou claro que “não quer ser tachado como um ministro de direita ou esquerda” e que “não quer que interpretem a indicação por ele ser evangélico”. Além de Fagundes, estiveram no almoço outros 10 senadores.

    ARTICULAÇÃO

    Agencia Brasil

    Na verdade, André Mendonça já sabia que seria o escolhido. Há meses, ele percorre os corredores do Senado em busca de apoios, já que indicação de ministros ao STF precisam ser aprovadas pelos senadores. O advogado-geral da União já se encontrou também com Álvaro Dias (Podemos/PR). À época, ele disse que se tratava de uma “visita de cortesia”. Nesta terça-feira, André Mendonça não quis comentar as novidades em torno da indicação. “É uma pergunta a ser feita ao presidente”, limitou-se a dizer. Enfim, está tudo tão claro e não há nada a esconder!

    BANDEIRA BRANCA

    O presidente Jair Bolsonaro chamou, pela primeira vez este ano, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) para participar da reunião ministerial. Nesta terça-feira (06), o encontro foi precedido do hasteamento da bandeira nacional. O compromisso, no Palácio da Alvorada, não estava na agenda oficial de Bolsonaro e soou como articulação para uma reaproximação entre os dois. No último dia 15, Mourão admitiu sentir falta de ser chamado para participar das reuniões ministeriais do presidente e relatou que acabava ficando “sem saber o que está acontecendo”. O general disse ainda ter ciência de que Bolsonaro deverá escolher outro vice para a chapa quando se candidatar à reeleição em 2022. Coisas da política!

    CONTRA A VONTADE

    Apesar das queixas do presidente Jair Bolsonaro, a Petrobras corrigiu defasagem de preços dos combustíveis e do gás de cozinha nas refinarias, levando analistas a revisar novamente para cima as projeções de inflação para julho e no fim do ano. De acordo com especialistas, devido à recente alta de 52% no valor das bandeiras tarifárias da conta de luz, a energia será o grande vilão da inflação de julho e do ano, especialmente se as chuvas aguardadas a partir de outubro não ajudarem a melhorar o nível dos reservatórios e a conter a alta no custo de vida, que não está dando sinais de trégua.

    AUMENTA ALI, DIMINUI AQUI

    O presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta terça-feira (6) que o projeto de reforma tributária do governo federal que muda o Imposto de Renda de pessoas físicas e empresas pode ter erros na dosagem, mas que empresários não podem usar essa divergência para evitar a tributação de dividendos. Lira defendeu que a proposta é boa “mas às vezes você erra na dosagem, e que às vezes um projeto do governo é feito a várias mãos, e nesse aspecto ele pode chegar aqui com algumas disparidades”. “Você aumenta uma carga ali, ou diminui uma ação aqui, que podem gerar algumas distorções”, destacou. Para o deputado, por ser a Casa das leis e do povo, “o Congresso tem a obrigação maior de corrigir e fazer com que se impostos no Brasil quem ganha mais”.

    SOBROU DINHEIRO

    Em meio à segunda onda da pandemia do novo coronavírus, os brasileiros depositaram R$ 7,089 bilhões líquidos na poupança em junho, informou nesta terça-feira, 6, o Banco Central. Este foi o terceiro mês de captação positiva para a poupança após três meses de saques líquidos. O resultado ocorre na esteira da volta do pagamento do auxílio emergencial para uma parcela da população. Em junho, os aportes na poupança somaram R$ 296,384 bilhões, enquanto os saques foram de R$ 289,296 bilhões. Este movimento gerou o depósito líquido total de R$ 7,089 bilhões no mês. Considerando o rendimento de R$ 2,243 bilhões da caderneta em junho, o saldo total das contas chegou a R$ 1,030 trilhão.

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