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quinta-feira, março 28, 2024
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    50% diz que não votam nem Bolsonaro nem Lula em nova pesquisa Exame Invest Pro

    ELEIÇÃO 2022

    A nova pesquisa Exame Invest Pro trouxe um resultado curioso. Quando perguntados se o presidente Jair Bolsonaro merece ser reeleito, 53% dos entrevistados responderam que não, e apenas 37% responderam que sim. Quando a mesma pergunta foi feita sobre Lula, 50% acha que não e 39% que sim. Ainda assim, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 45% das intenções de voto contra 37% do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em um eventual segundo turno na disputa pela presidência do Brasil. Os dados são da pesquisa realizada em parceria entre o Exame Invest Pro e o Instituto de Pesquisa Especializada em Opinião Pública (Ideia), divulgados na sexta-feira (21). Foram entrevistadas 1.200 pessoas entre os dias 19 e 20 de maio deste ano. Desde a última pesquisa do Exame/Ideia, realizada em abril, Lula vem tomando a vantagem na disputa.

    CADA QUAL NO SEU LUGAR

    O ministro do STF, Gilmar Mendes, negou que uma decisão da Suprema Corte tenha impedido o governo federal de implementar ações de combate à Covid-19.  “A União, talvez por razões políticas, tenha se auto-excluído e criou esse discurso que não corresponde e nem é sequer verossímil. O Supremo jamais proibiu a União de intervir”, disse ele em entrevista à BandNews TV. Gilmar também avalia que o contrato proposto pela Pfizer ao Ministério da Saúde tem um caráter universal. “Não examinei esses contratos da Pfizer, nem era minha competência, mas eu disse que em princípio me parecia que eram cláusulas uniformes que estavam sendo aceitas por outros países, portanto, eu não via nenhuma dificuldade”, afirmou. Ou seja: Judiciário e Executivo cada um no seu papel. No entanto, para Mendes, a gestão de Pazuello na Saúde foi ineficiente, inepta e inadequada.

    SEM FREIO

    O presidente Jair Bolsonaro resolveu desafiar os que criticam o uso da Cloroquina ao anunciar que voltou a se medicar com com o medicamento por ter sentido, recentemente, sintomas característicos da covid-19. Em live nas redes sociais, o presidente novamente defendeu o remédio como tratamento à doença, apesar de não haver comprovação da sua eficácia pela ciência, e criticou quem é contra. Em julho do ano passado, o presidente foi diagnosticado com covid-19. À época, ele se tratou com cloroquina e disse não ter apresentado nenhuma reação à utilização da substância.

    SEM RUMO

    Depois de apoiar candidatos tucanos em todas as disputas presidenciais desde 1994, o DEM vive uma crise de identidade e se afastou do projeto de formar uma frente ampla de centro na eleição presidencial. A legenda agora se divide entre a possibilidade de aderir de vez ao projeto de Jair Bolsonaro ou investir em um nome próprio. A sigla, que nasceu em 1985 como PFL, fundada por integrantes da Arena, partido que deu apoio ao regime militar, foi rebatizada de Democratas em 2007. Após participar das gestões tucanas e fazer oposição aos governos do PT, a legenda mantém o discurso de independência em relação a Bolsonaro, apesar de ter dois ministros filiados: Teresa Cristina (Agricultura) e Onyx Lorenzoni (Secretaria-Geral).

    SEM RUMO (2)

    Presidido por ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ao governo da Bahia, o DEM tem sofrido uma debandada de políticos mais alinhados ideologicamente ao centro que à direita. O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, se filiou ao PSDB na semana passada, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou sua ida para o PSD, e o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (RJ) foi o primeiro a revelar a desfiliação, mas ainda não bateu martelo sobre a nova legenda. Outras saídas ligadas aos três ainda devem ocorrer.

    FOGO BRANDO

    Ainda em silêncio sobre a denúncia feita pela Polícia Federal de que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, estaria envolvido em um esquema de contrabando de madeira para os Estados Unidos e países da Europa, o presidente Jair Bolsonaro resiste em retirá-lo do cargo. Mas a fritura começou, embora em fogo brando, pois tem sido aconselhado por aliados a exonerar o ministro para evitar desgastes à sua gestão. Mas, enquanto a temperatura não aumenta, Bolsonaro diz manter a confiança em Salles. Na live de quinta-feira, defendeu o ministro e disse que ele luta contra os “xiitas ambientais”do Ministério Público.

    DONA LUIZA

    Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza e do Grupo Mulheres do Brasil, lança o primeiro episódio do seu novo canal de entrevistas no YouTube. Produzido pela O2, com a coordenação e concepção criativa da GiveBack, “Eu nunca pensei que” contará com novidades semanais, sempre às segundas-feiras. “Eu nunca pensei que é o nome do meu canal no YouTube, onde quero levar histórias de pessoas que nunca pensaram em fazer coisas tão inovadoras. Nele, pretendo compartilhar histórias inspiradoras, que não faltam no Brasil”, adianta Luiza. Alok, Ana Paula Padrão, Margareth Dalcomo e Daniela Mercury são alguns dos entrevistados do primeiro programa.

    AMIGO DA CORTE

    Um grupo de produtores rurais de Mato Grosso, por meio da Famato, ingressou como amicus curiae (amigo da corte) na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) para regulamentar a ocupação e o uso do bioma Pantanal. A ação propõe que seja aplicada, provisoriamente, a Lei da Mata Atlântica na exploração de recursos do Pantanal Mato-grossense até que seja discutida e aprovada uma lei federal normatizando o uso do bioma Pantanal. A Federação da Agricultura de Mato Grosso discorda da ação tendo em vista os diferentes perfis dos biomas.

    FACHIN CONTRA TOFFOLI

    Calma, entre os dois ministros do STF está tudo bem. Ocorre que o plenário do Supremo Tribunal Federal começou a julgar nesta sexta-feira se a delação premiada do ex-governador Sérgio Cabral na Operação Lava Jato tem validade ou não no caso de investigação contra o ministro Dias Toffoli. O primeiro voto foi do relator do caso, ministro Edson Fachin, que foi favorável ao acordo feito entre a Polícia Federal e Cabral, mas disse que “não é admissível que uma autoridade policial faça acordos previamente rejeitados pelo Ministério Público”. Em seguida, votaram Gilmar Mendes, que foi contra a delação e Luiz Roberto Barroso, que acompanhou o voto de Fachin. A polêmica continua.

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